MENSAGEM

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ADOÇÃO É...

Adoção é "tornar filho, pela lei e pelo afeto, uma criança/adolescente que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram" Fernando Freire

terça-feira, 31 de julho de 2012

DE MENOR A MAOIR ABANDONADO

             

Jovens que completam 18 anos deixam abrigos sem perspectiva profissional. Faltam ações para ajudar na transição para a vida adulta





Prestes a completar 18 anos, no mês que vem, Bruno (nome fictício) já tem algumas certezas na vida. Uma é de que nunca mais verá seus irmãos. Um foi adotado há mais de cinco anos e outros dois estão presos por tráfico de drogas. Com a destituição familiar decretada pela Justiça em 2005, a única informação que ele possui da mãe é que ela se tornou moradora de rua. “Ela não tinha mais condições de nos criar. Desde pequeno, eu a ajudava a catar material reciclável pelas ruas”, conta.
Bruno é um dos 2.187 menores de idade que vão completar a maioridade dentro de abrigos no Brasil ainda em 2012. Consequentemente, deixam de estar sob a tutela do Estado e enfrentam sozinhos a transição para a vida adulta.

leia mais...
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=1275805&tit=De-menor-a-maior-abandonado

(Gazeta do Povo -  PR  17/07/2012)

terça-feira, 24 de julho de 2012

ADOÇÃO SÓ SE FOR LEGAL. DENTRO DA LEI...


Disputa de casais para adotar criança no RJ envolve suspeita de falso laudo

Está nas mãos da Justiça do Rio de Janeiro a disputa de dois casais pela adoção de uma criança de 1 ano e 2 meses. E o Ministério Público suspeita que a argumentação de um deles se baseou num documento fraudado. A reportagem é de Mohamed Saigg e Flávia Jannuzzi.
Foram mais de três anos na fila de espera pelo sonho de adotar uma criança.
“Eu imaginei essa criança que ela viesse de qualquer jeito, que fosse uma criança pretinha, branquinha, com problemas ou sem, com deficiência física ou sem. Pra mim, ela é minha filha, de coração e de alma”, disse uma mulher.
A menina chegou a morar um mês na casa de uma família de Paraíba do Sul, a 120 km do Rio de Janeiro. Até que eles souberam que não estavam sozinhos na briga pela guarda da criança. Um empresário do setor de táxi aéreo e uma médica, que moram no Rio de Janeiro, também frequentavam o abrigo. Chegaram a levar a criança para casa por duas vezes, com autorização judicial. Mas nunca fizeram parte do Cadastro Nacional de Adoção.
“Esse casal não consta em nenhuma lista de adoção. em nenhuma lista de habilitados”, afirmou o procurador de Justiça Marcos André Chut.
Na semana passada, a família que mora no Rio conseguiu uma liminar na Justiça para que a criança fosse retirada da família de Paraíba do Sul. No pedido, eles alegaram que a menina precisaria de cuidados especiais por ser portadora do vírus HIV. Um laudo, com o resultado de "reativo", foi juntado ao processo.

Na liminar favorável ao casal do Rio, a desembargadora Helena Cândida Lisboa Gaede afirmou que um bebê soropositivo necessitaria de cuidados especiais, o que a médica poderia dar. Já a candidata a mãe na lista oficial, por ser leiga, estaria sempre dependendo de chamar um médico para atendimento.
Mas a decisão pode ter sido baseada numa fraude. A Defensoria Pública foi ao mesmo laboratório e pediu outro laudo referente à mesma amostra de sangue, assinado pela mesma bioquímica. Desta vez, o resultado foi "não reativo". Diagnósticos diferentes, mas com números iguais.
Uma médica, especialista em doenças infecciosas, explica que o resultado do primeiro laudo também deveria ser negativo.
“De 0,90 para baixo, está negativo. Aqui está 0,15 e aqui está 0,15, está tudo igual. A única diferença entre esses dois exames é a palavra ‘não’ antes de ‘reativo’. Esse índice que está marcado no exame condiz com o resultado ‘negativo’”, revelou a médica Tânia Vergara, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia.
“Nos entendemos que há indícios flagrantes de que o laudo foi adulterado”, disse o procurador de Justiça Marcos André Chut.
“Ainda que o resultado fosse positivo, apenas como suposição, nós sabemos que essa doença, no Brasil, hoje, é muito bem tratada. O Brasil tem prêmio de reconhecimento pela excelência do serviço prestado aos portadores dessa doença e gratuito”, ressaltou o defensor público Marcelo de Oliveira Coelho.
Outro problema: a contraprova do exame não foi apresentada.
“Quando o teste anti-HIV dá positivo, ou reativo, ele é chamado novamente ao laboratório para colher uma nova amostra em dia diferente”, afirmou Tânia Vergara.
A partir da suspeita de adulteração do resultado do exame, os promotores decidiram instaurar um procedimento criminal para investigar se houve fraude ou não. E a menina continua no meio de uma briga judicial. O Ministério Público entrou com um mandado de segurança para que a criança volte a conviver com a família de Paraíba do Sul, a primeira na fila de espera para adoção.
Diante dos indícios de fraude no laudo, a desembargadora determinou que, em vez de ficar com a família do Rio, a criança voltasse para o abrigo.
Na quinta-feira o casal que está na lista oficial de adoção teve que devolver a menina de 1 ano e 2 meses às freiras que cuidam da instituição. Enquanto a disputa judicial continuar, o futuro da criança permanece incerto.
O casal que apresentou o laudo sob suspeita não quis gravar entrevista. A advogada Silvana Moreira diz que os clientes dela decidiram não tratar do assunto publicamente porque a criança merece ter a privacidade de sua história de vida respeitada.
A desembargadora Helena Cândida Gaede reforçou que a decisão de manter a criança no abrigo é para evitar a formação de vínculos afetivos com as duas famílias até a apuração dos fatos.
O Jornal Nacional também procurou a bioquímica Nina Machado e Mello que assinou os laudos, mas ela preferiu não gravar entrevista. Em nota, ela afirma que já esclareceu todos os fatos à promotoria.
(Jornal Nacional - 23/07/2012)

sábado, 21 de julho de 2012

HOMENS TERÃO 120 DIAS DE LICENÇA EM CASO DE ADOÇÃO



 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira a extensão para 120 dias da licença para homens que adotem crianças sozinhos. Os pais adotantes também terão direito a receber o chamado salário-maternidade, pago pelo governo durante o período de licença. A proposta tem caráter terminativo, mas ainda passará por outra votação na mesma comissão e seguirá para a Câmara dos Deputados.
O projeto também regulariza o pagamento do salário-maternidade para as mães adotantes. Mulheres que adotam crianças têm direito à licença de 120 dias desde 2002. O projeto inicial, no entanto, previa uma escala de tempo e de período de pagamento de acordo com a idade da criança adotada: 120 dias quando o adotado tem até um ano de idade, 60 dias em caso de adoção de crianças entre um ano e quatro anos e 30 dias para crianças de quatro a oito anos de idade. Em 2009, a legislação foi alterada para prever 120 dias em casos de adoção de qualquer idade, mas o salário-maternidade manteve o escalonamento.
A proposta aprovada hoje pelos senadores reviu a lei que trata do pagamento pela Previdência Social, além de ampliar os direitos para pais que adotem sozinhos.
(Jornal O Estadão - 04/07/2012)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

FESTA JUNINA

 
                     
O Maternizar - Grupo de Apoio à Adoção de São Vicente

Estará participando da Festa Junina na AFC - Associação dos Funcionários da Cosipa.

Local: Av João Francisco Bensdorf 1449 Cidade Naútica-São Vicente/SP (Paralela com Rodovia dos Imigrantes)

Dia: 21/07/2012 (sábado) das 15h00 às 22h30

Entrada: 1Kg de alimento não perecível, ou 1 lata de leite ou 2,00 reais
 

segunda-feira, 16 de julho de 2012

FÉRIAS

Este mês estaremos em férias, retornando em 25 de agôsto.
Em breve será informado o palestrante e o tema.

 
                               
Deixo um texto escrito pela nossa querida Marta do GAA de SBCampo.

VELHO AOS SETE ANOS*
Nunca pensei que envelheceria tão cedo... Nasci pobre numa família que muitos nem chamavam de família. É verdade que eu tinha uma mãe. Afinal, quem não tem uma mãe? Pai, eu nunca conheci. Nem sei se é bom ter um pai, pois nunca tive e talvez nunca venha a ter.

Minha mãe – eu gostava dela e acho que ainda gosto – saía sempre e voltava tarde, falando mole e rindo muito; sempre trazia alguém com ela, que também ria muito, mas falava grosso. Ela gostava de mim. Pelo menos eu sempre quis pensar que sim. Ela não me tratava mal, só se esquecia de me mandar para a creche; acho que é porque ela acordava tarde, geralmente quando aqueles que falavam grosso dormiam lá em casa. Ah! Ela também achava bobagem me levar ao médico quando eu estava com febre. Mas a comida dela era gostosa. Eu comia “Miojo” quase todo dia. Era uma delícia! Ela também não me mandava tomar banho sempre, o que eu achava bem legal.

Não sei por que decidiram que ela não podia mais ser a minha mãe. Acho que é porque eu não estava mais na creche e acharam que eu não podia faltar muito no primeiro ano da nova escola.
Eu já tinha seis anos! Os meus irmãozinhos, que nasceram depois de mim, estavam com cinco, quatro, dois e um ano de idade.

Levaram a mim a aos meus irmãos para uma casa bem grande, com muitas outras crianças e muitas tias, mas nem um tio, nenhuma mãe e muito menos um pai. Fiquei lá tanto tempo – na verdade ainda estou – que já nem sei quanto. Sei que consegui passar de ano na escola, mas ainda não sei ler. Mas meu nome eu já sei escrever! Se alguém me ajudasse em casa, talvez eu já soubesse ler um pouco. Eu digo isso porque meus amiguinhos da escola, que têm pai e mãe ou pelo menos mãe, já sabem ler um pouco. Mas eu não tenho nem ao menos uma casa, embora chamem o lugar onde eu moro de “Lar”. Se fosse mesmo um lar, eu teria uma mãe.

Quando eu fiz sete anos, disseram que os meus irmãozinhos poderiam conseguir uma nova família, mas que eu já estava velho demais para conseguir uma. Puxa! E eu que pensei que velho era o Papai Noel; ou a tia Jussara, que faz comida pra gente no “Lar”; ou o meu avô, que já era velho antes de morrer de cachaça. Foi disso que ele morreu; pelo menos foi o que minha mãe me disse no dia em que ele foi encontrar o Papai do Céu, que também deve ser velho, porque é amigo do meu avô! Aliás, eu ouvi dizer que se a gente pedir alguma coisa pro Papai do Céu, a gente consegue. Eu vou pedir para não fazer oito anos, porque acho que, então, estarei mais do que velho e com certeza não vou conseguir outra mãe, nem nunca saber o que é ter um pai.
*Conto de Marta Wiering Yamaoka, escrito em 30/11/2011
 

                                                                                   

sexta-feira, 13 de julho de 2012


Reunião –  30 de junho de 2012

Tema: O acolher e suas diferenças: Adoção, Apadrinhamento Afetivo ou Lar de Apoio

Palestrante: Cristina Palason Moreira Cotrim: Psicologa Judiciário da Vara da Infância e Juventude do Fórum da Comarca de São Vicente, Especialista em Psicologia Jurídica.

                                         Festa  Junina
             Casa da Criança em Santos/SP em 24 de junho de 2012 

Em 22 de junho de 2012, participamos do 1º Encontro Regional Sobre Adoção, em Juquiá/SP
                              
                              


                                     XVII ENAPA - Encontro Nacional de Apoio à Adoção
"Unir Para Cuidar"

Foi realizado em Brasília/DF, nos dias 07, 08 e 09 de junho de 2012,  e o Maternizar esteve presente.

                                                          E R G A A  2012

Emoção marca o início do Encontro, com a apresentação do Coral Zanzalá, sob a regência de Maria Fernanda Tavares.



Ao final momento de descontração... lanchinho e bate-papo...




O MATERNIZAR, PARTICIPOU DO 1ºENCONTRO REGIONAL DOS GRUPOS DE APOIO À ADOÇÃO DA BAIXADA SANTISTA, EVENTO REALIZADO  NO  BLOCO  CULTURAL  DR EDGARD JOSÉ DA SILVA, EM CUBATÃO NO DIA 02 DE JUNHO.

EVENTO ORGANIZADO  PELOS  GAA  REUNIR  DE  CUBATÃO,  LAÇOS  DE  AMOR  DE PRAIA GRANDE E MATERNIZAR DE SÃO VICENTE.  

Palestrantes:
Dr. Antonio Carlos Malheiros, Desembargador Coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado de SP
Dr. Carlos Cabral Cabreira, Promotor de Justiça da Infância e Juventude de Praia Grande
Paulo Sergio Pereira dos Santos, Filho e Pai Adotivo, Presidente Fundador da Angaad
Shirley Van Der Zwaan, Filha Adotiva, Jornalista e Advogada

O objetivo desse primeiro encontro foi divulgarmos o trabalho dos grupos de apoio à adoção de nossa região (São Vicente, Praia Grande, Santos e Cubatão) e motivar outras cidades a formarem outros grupos que possam trabalhar em prol de uma nova cultura da adoção, buscando assim famílias para as crianças e adolescentes que ainda se encontram em situação de acolhimento.
Outro objetivo desse encontro é enfatizarmos a importância da legalidade da adoção e a importância dos pretendentes em se prepararem para esse processo que deve ser devidamente planejado.






O JANTAR FOI MARAVILHOSO, QUEM NÃO PARTICIPOU, AGUARDE, LOGO TEREMOS OUTROS EVENTOS...

                  Jantar Comemorativo ao “DIA NACIONAL DA ADOÇÃO”
                           Restaurante Café Feijó – 25 de maio de 2012
                                                 


                              






                      


                 






    

    
ATENÇÃO: EXCEPCIONALMENTE EM MAIO A REUNIÃO DO GRUPO SERÁ EM OUTRO LOCAL E DATA.
Programação Especial em Comemoração ao Dia Nacional da Adoção (25 de Maio)

CAMPANHA DE DIVULGAÇÃO DA ADOÇÃO, LARES DE APOIO E APADRINHAMENTO AFETIVO
Dia 19 de Maio (sábado)Local: BRISAMAR SHOPPING (São Vicente)
Plantão de Atendimento das 10:00 às 21:00 hrs

Excepcionalmente em Maio a reunião do Maternizar, fará parte do 1ºENCONTRO REGIONAL DOS GRUPOS DE APOIO À ADOÇÃO DA BAIXADA SANTISTA
Dia 02 de junho (sábado) das 10:00 às 17:00, no Bloco Cultural Dr José Edgard da Silva, Pça dos Emancipadores s/nr Centro/Cubatão-SP
Evento gratuito, vagas limitadas e entrega de certificado
Segue anexo ficha de inscrição e programação
Informação e inscrição: adocaobaixadasantista@hotmail.com / adocaobaixadasantista.blogspot.com / tel (13) 3012-8930

Espaço para crianças de 05 a 10 anos - inscrição gratuita




NO MÊS DE MAIO COMEMORAMOS O "DIA NACIONAL DA ADOÇÃO" - 25 DE MAIO

COMERCIAL DA SEMANA DA ADOÇÃO - PROJETO SEMENTE/JUNDIAÍ-SP

 
VÍDEO EM HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES... É LINDO!

00:00:31
Adicionado em 02/05/2012
1.289

                                        Reunião - 30 de abril de 2012

Tema: “Aspectos que pairam na temática da adoção de maiores de 07 anos - conversando sobre adoção tardia.”

Palestrante: Elisa Megumi Yoshida – Psicologa, técnica da Casa Crescer e Brilhar, Coordenadora do do Projeto “Fámilias Afetivas” de apadrilhamento afetivo, Conselheira de Direitos e tesoureira do CMDCASV – Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente de São Vicente, Vice-presidente do Grupo de Apoio à Adoção  Maternizar – São Vicente. 
 



                  

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