MENSAGEM

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ADOÇÃO É...

Adoção é "tornar filho, pela lei e pelo afeto, uma criança/adolescente que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram" Fernando Freire

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

REUNIÃO MENSAL



Amigos(as) da adoção,


Próxima reunião mensal do Maternizar
dia  28.02.2015 (sábado)
das 16h00 às 18h00
no LAM - Lar de Acolhimento de Meninos e Meninas
na Rua Nicolau Patrício Moreira 225 - Náutica III / São Vicente - SP


Vamos iniciar o ano,  CONVERSANDO SOBRE ADOÇÃO? Conhecer histórias, falar sobre nossas dúvidas e expectativas.


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Agradecemos a todos que colaboraram com a CAMPANHA DO MATERIAL ESCOLAR.


Ao final da reunião sempre temos um cafezinho com lanche, agradecemos que puder colaborar com um prato (salgado ou doce) ou um refrigerante.


Izabel
Maternizar - Grupo de Apoio à Adoção de São Vicente

Tel (13) 3018-1100 / 99129-3582 / 98860-9345
www.maternizar.com.br

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

CRIANÇAS SÃO APADRINHADAS NO FIM DE ANO E REALIZAM SONHO DE GANHAR FAMÍLIA DEFINITIVA

EMBORA NEM SEMPRE SEJA MOTIVADO PELO DESEJO DE ADOTAR, HÁ CASOS EM QUE APADRINHAMENTO GERA  EMPATIA E CUMPLICIDADE TÃO PROFUNDA QUE FAMÍLIAS DECIDEM PEDIR A GUARDA DE MENORES EM ABRIGOS.

Cristina Horta/EM/D.A.Press

Com a aproximação do fim do ano, a menina Fernanda, de 16 anos, deseja uma família como presente de Natal. “Pedia a Deus que me desse uma pessoa que gostasse de mim e de quem eu gostasse”, lembra a adolescente. Os primeiros dias de dezembro do ano passado trouxeram ansiedade ao coração da menina que temia passar mais uma noite de 24 sem o carinho e acolhimento familiar. “Eu não tinha um lugar para passar o Natal. Foi quando arrumaram uma madrinha para mim.”

Ela não imaginava que tudo mudaria em sua vida. Conheceu a professora Michele Boroni, de 34, que a levou para passar as festas de fim de ano ao seu lado. “Ela chegou toda tímida. Não queria vir. Mas nos conquistou com seu jeito humilde. Foi paixão”, diz a madrinha.

A empatia virou cumplicidade, algo tão profundo que não se encerrou quando Fernanda teve de voltar ao abrigo. “Natal não é comida, bebida ou presentes. É a oportunidade que Deus nos dá para fazer diferença na vida de alguém. E não só eu fiz diferença na vida dela. Ela fez muita diferença em minha vida”, afirma Michele. Mãe de Izabella Pinheiro, de 16, a professora quis ter a guarda de Fernanda.

As três formam uma família e hoje vão comemorar um ano dessa convivência afetuosa. Orgulhosa, Michele fala do bom desempenho que Fernanda obteve na escola e como se entrosou com os colegas. “Ela se mudou para cá e foi para um colégio que é bem puxado, mas ela passou e com as notas mais altas da escola”, diz orgulhosa. A adolescente chama carinhosamente Michele de madrinha. Sua gratidão é tamanha que ela diz que não pediu nada para esse Natal. “Só vou agradecer. Tudo o que eu queria já ocorreu.”

A realização do sonho de encontrar uma família pode se concretizar depois de um processo de apadrinhamento. No entanto, a assistente social do Grupo de Apoio à Adoção (Gada), Ana Flávia Coelho Lopes, faz um alerta de que são processos distintos. “O apadrinhamento não pode ser motivado pelo desejo de adotar, mas pode terminar em adoção. Quando termina assim é muito bom”, diz. O acompanhamento provisório não pode ser entendido como uma maneira de burlar a fila para a adoção.

FLEXIBILIZAÇÃO


Como o apadrinhamento não deve ser confundido com adoção, há um entendimento de quem está na fila para adotar não deve apadrinhar. No entanto, segundo Ana Flávia, os grupos de apoio à adoção consideram que esse aspecto poderia ser flexibilizado em casos de crianças acima de 7 anos, idade a partir da qual reduz o interesse dos casais em adotar. “Quando conhece essas crianças, o casal vê que pode ocorrer o sentimento de maternidade e paternidade.” Em Belo Horizonte, há cerca de 750 jovens com idade acima de 7 anos que aguardam por um lar. “São meninas e meninos que não interessaram os casais”, afirma Ana Flávia. 


postado em 24/12/2014 06:00 / atualizado em 24/12/2014 07:28

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