MENSAGEM

(13) 3018-1100 - maternizar@maternizar.com.br - www.maternizar.com.br - www.facebook.com/maternizar

ADOÇÃO É...

Adoção é "tornar filho, pela lei e pelo afeto, uma criança/adolescente que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram" Fernando Freire

sexta-feira, 16 de maio de 2014

APÓS SER ADOTADA,MULHER REPETE O ATO DE AMOR EM ITANHAÉM, NO LITORAL DE SP


Pedro veio de um abrigo e virou o filho de Mariângela, adotada ainda bebê.
Mãe de Mariângela tinha três filhos homens e o sonho de ter uma menina.



Ela foi adotada assim que nasceu e, ao se tornar uma mulher independente, quis retribuir o mesmo ato de carinho a um bebê que precisava de uma mãe. A diferença da cor de pele de Pedro não a fez desistir da adoção, muito menos as dificuldades em lidar com uma criança acostumada a não ter carinho. Essa é a história da advogada Mariângela Aparecida Buccioli Pimenta, de 36 anos, moradora de Itanhaém, no litoral de São Paulo. Neste Dia das Mães, ela tem muito a comemorar. Ao adotar um menino e dar à luz a uma menina, formou uma família e nutre um amor idêntico pelos dois.
A mãe de Mariângela tinha três filhos homens e o sonho de ter uma menina. Ela não podia mais engravidar, então, optou por adotar uma criança. Mariângela foi adotada assim que nasceu. Aos nove anos, a mãe adotiva lhe contou a verdade. “Ela tinha medo que na escola os meus amiguinhos pudessem me contar. Eu recebi bem a notícia, mas chorei bastante”, lembra. Na adolescência, ela tentou encontrar a mãe biológica para entender porque tinha sido rejeitada. “Quis saber, mas era muito difícil de encontrar, porque ninguém sabe me dar informações sobre ela”, comenta. Depois de algumas tentativas, desistiu de conhecer sua verdadeira origem. “Eu tive tanto amor, carinho e cuidado da minha família que perdi o interesse,” diz.

Mariângela ficou mais velha, casou e veio a vontade de ter filhos. Ela tentou engravidar e não conseguiu. “Eu sempre pensava em fazer por alguém o que fizeram por mim, que era adotar uma criança. Compartilhei com meu marido a minha ideia e ele gostou, foi em busca e esteve presente em todos os momentos”, conta. Ela e o marido, o autônomo Marcos Oliveira Pimenta Buccioli, de 39 anos, se dirigiram ao Fórum de Itanhaém e fizeram todos os procedimentos necessários para entrar no cadastro de adoção.
Depois de aproximadamente um ano e meio, Mariângela recebeu uma ligação que mudou o rumo de sua vida. Uma assistente social disse a ela que havia uma criança disponível no abrigo, mas que não se encaixava no perfil que ela tinha colocado no cadastro. Ela e o marido foram direto para o fórum e seguiram até o abrigo para conhecer Pedro, que tinha menos de um ano. Naquele dia, os três foram embora juntos para casa. “Me emociono muito de lembrar, foi o nascimento dele para mim, um presente de aniversário aquele ano”, fala.
Nos primeiros meses, o casal teve dificuldades em cuidar do menino. Além de ser mãe pela primeira vez, Mariângela conta que ele era um bebê que tinha medo de tudo e queria ficar somente com ela. “Tudo com ele era muito difícil. Ele não falava ainda, era uma criança assustada, agressiva”, conta.
Depois de algum tempo, descobriu que a mãe biológica dele tinha HIV e diversas doenças, que não foram herdadas por ele. Para ela, a ausência de amor e atenção faziam com que Pedro tivesse aquele comportamento. Aos poucos, ele foi se acostumando com a nova família, criando um vínculo de confiança e amor.
Giovana nasceu dois anos após a adoção de Pedro. Quando ele viu a barriga crescendo,  

Nenhum comentário:

Arquivo do blog