A história envolve três adoções, mas, em destaque, o caso das duas meninas gêmeas, deve alertar a todas as equipes técnicas das Instituições de Acolhimento e das Varas de Infância para a necessidade de não "forçar a barra", na reintegração familiar, insistindo numa família de orígem que ficou, durante anos, sem dar a menor demonstração de amor para os seus filhos e, quando escutou falar que eles seriam adotados, ressurgiram, milagrosamente. Essa postura atrasou a adoção das meninas por 4 anos e meio e lhes trouxe sérias consequências.
A expressão "esgotar as tentativas de reintegração" não pode incluir a escolha do que é pior para as crianças e adolescentes.
A experiência também serviu para mostrar que, apesar da adoção ser um processo amoroso, se não tiverem uma preparação intensiva e o apoio necessário, os pais adotivos podem chegar a situações de desespero, correndo o risco de desistir da adoção.
O casal Rodrigo Rangel e Sara Vargas dão um exemplo de persistência, conseguindo superar o desafio de adotar as três crianças e escrever uma linda história adotiva.
A importância dos Grupos de Apoio à Adoção fica evidente e garante um final surpreendente à entrevista.
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