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ADOÇÃO É...

Adoção é "tornar filho, pela lei e pelo afeto, uma criança/adolescente que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram" Fernando Freire

quarta-feira, 3 de abril de 2013

ATITUDE ADOTIVA - FAMÍLIA CORAGEM









  
Nós, pais adotivos, de vez em quando somos alvo de verdadeiras pérolas, como as clássicas “Gostaria de ter a sua coragem” e “Você é uma pessoa especial”. Nessas ocasiões, somos obrigados a lidar com um refinado tipo de preconceito: o que se disfarça de elogio. Geralmente quem fala está crente que está abafando. Mas nunca está.
Considerando, inclusive, que gestantes não costumam ouvir algo assim, o preconceito, filho da ignorância, subjaz em tais afirmativas como um dos grandes e persistentes mal-entendidos sobre a adoção, que é supô-la uma espécie de caridade. Não somos caridosos. Tornamo-nos pais porque desejamos ter filhos e entendemos que a adoção é um caminho legítimo para satisfazermos esse desejo. E assim entendemos porque descobrimos que só de uma relação afetiva pode nascer pais e filhos.
Quem imagina que uma família adotiva é resultado da coragem da caridade ou uma espécie de “projeto social” não entendeu ainda o verdadeiro sentido do fazer-se pai e mãe.
Por isso, sempre reagi com estranheza àquelas pérolas. E, em muitas vezes, respondi algo como “Coragem?! Não. É só amor sem coragem mesmo”. Isso porque sempre achei que corajoso é aquele que perde a chance de ter filhos. Claro, nem todo mundo está vocacionado para ser pai ou mãe, e bendito seja todo aquele que age em coerência com suas vocações (ou que desenvolve suas vocações em coerência com seus desejos). É que a busca por meus filhos decorreu desde sempre da minha natural vontade de ser pai. Então, coragem pra quê?

 leia mais...

http://ne10.uol.com.br/coluna/atitude-adotiva/index.php

2 comentários:

Anônimo disse...

bom demais!!

Carla Chiappim disse...

Também adorei o texto.
O Guilherme é fora de série, quem me enviou a dica foi a Suzana Schettini.
Beijos a todos,
Carla Chiappim

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