Para muitos pais adotivos ver o filho do coração movendo céus e terras em busca dos pais biológicos prece ser algo extremamente doloroso. Mas para quem foi adotado esta é uma forma de descobrir de onde veio, de por um ponto final em certos estereótipos e de preencher uma enorme lacuna.
Ricardo Fischer, de 46 anos, tem uma história bem sucedida para
contar sobre esse tema. Adotado aos dois anos de idade, quando tinha
cinco ou seis começou a perceber que algo não se encaixava direito em
sua vida. "Eu era diferente dos meus irmãos. Além disso, fui adotado nos
anos 60, época em que havia muito preconceito, e as pessoas não me
olhavam ou me tratavam da mesma maneira que meus irmãos", lembra.
Sedento
por explicações, Ricardo começou a questionar a mãe sobre o assunto,
mas ela sempre procurava não esclarecer o assunto, dizia que ele era
muito novo para entender. Até que, aos 12 anos, durante uma briga, uma
terceira pessoa disse que ele não era da família, que era adotado. Foi a
confirmação que Ricardo precisava. "Geralmente os filhos adotivos
descobrem a verdade por meio de brigas em família ou disputas por
herança", comenta.
Mesmo após saber a verdade, a mãe adotiva não
quis tocar no assunto, contar toda a história. Até que entre 15 e 16
anos, Ricardo aproveitou estava sozinho em casa, foi até o quarto da
mãe, mexeu numa caixa de documentos e achou os papéis da sua adoção.
Lá tinha a data em que ele havia deixado o abrigo, o nome da sua mãe
biológica e outras informações que precisava para iniciar sua busca.
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03/12/2012
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