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Adoção é "tornar filho, pela lei e pelo afeto, uma criança/adolescente que perdeu, ou nunca teve, a proteção daqueles que a geraram" Fernando Freire

sábado, 4 de agosto de 2012

CRIANÇAS ADOTADAS POR CASAIS HOMOSSEXUAIS REVELAM PODER DE TRANSFORMAR SOCIEDADE. ESTUDO DO CASO RECEBE PRÊMIO.

     



Pesquisa na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCLRP) busca o significado de família e parentalidade para dois casais homossexuais que adotaram filhos, como atuam as autoridades do Judiciário nesses casos e o que pensam as crianças envolvidas.
Os resultados deram à pesquisa o prêmio de melhor pôster, entre os mais de 300 apresentados no Seminário Internacional "Fazendo Gênero 8: Corpo, violência e poder", realizado em agosto em Florianópolis.
A adoção de crianças por casais homossexuais ganhou as manchetes dos noticiários nos últimos anos. Dois casos em particular, no interior do Estado de São Paulo, envolvendo casais homoafetivos do sexo masculino, viraram notícia em todo o país. Um, por ter sido a primeira vez que um casal homoafetivo, do sexo masculino, conseguiu a efetivação da adoção junto à Justiça. O outro, pelo fato de o casal ter adotado de uma só vez quatro irmãos. Este último obteve a guarda provisória e espera a decisão final sobre a adoção.
"O que poucos imaginam é que, muito além de ter impacto na mídia e com isso estimular outros casais de gays e lésbicas a pensarem na possibilidade de adoção, essas ‘novas famílias’ podem trazer para a sociedade a compreensão de que família se forma a partir de laços afetivos e não só por laços consangüíneos, como comumente nos acostumamos a pensar ou como acreditamos ser o ‘natural’", analisa Alana Batistuta Manzi, aluna de psicologia que fez a pesquisa "O exercício da parentalidade em casais homoafetivos que adoraram crianças", orientada pelo professor Manoel Antônio dos Santos, ambos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP).
Entre as várias conclusões da pesquisa, algumas indicam que na época contemporânea, a formação da família está muito mais relacionada à dimensão afetiva do que biológica e essa concepção é clara tanto para as autoridades judiciais como para os casais homoafetivos que adotaram essas crianças. A parentalidade está relacionada aos cuidados que a pessoa, homem ou mulher, vai oferecer a uma criança, sendo ela filho biológico ou social (adotado). "A parentalidade diz respeito a todos os cuidados dispensados a essa criança e, mais recentemente, foi criado o conceito de homoparentalidade para designar especificamente a parentalidade exercida por casais homoafetivos", analisa Santos. 

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Texto: Rosemeire Soares Talamone – MTb 28664
Serviço de Comunicação Social da PCARP-USP

( Jornal da Região Sudeste - Ribeirão Preto - 04/08/2012)
 

Um comentário:

Carla Chiappim disse...

Bem bacana a pesquisa.
Mais uma vez o pessoal de Ribeirão Preto está de PARABÉNS.

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